segunda-feira, 19 de julho de 2010

On Disney


Os filmes da Disney sempre me abismaram, de levs. Primeiro que sempre tem uma madrasta má, um príncipe “encantado”, e tudo se resolve na base da sexualidade. Por que, se no Brasil tudo termina em pizza, no Disney World, tudo termina em sexo e afins. E isso não se limita aos humanos – veja o “rei” leão... Quando criança, sempre fiquei um tanto de cara na cena em que Simba e Nala rolam morro abaixo parando, em posições diferentes, cada um ora em cima, ora embaixo. Isso sem contar as paródias, que se enquadram tão bem nos quadros do estúdio, que às vezes duvido se não era essa a real intenção dos ilustres criadores.

Veja você mesmo:


Ontem tive o (des)prazer de rever o clássico de 1937, Snow White and the Seven Dwarfs. Nossa, mas aquela maçã da bruxa me deu uma vontade! Mas, sabe o que eu acho mais ridículo? O Príncipe, que de encantado só tem o nome, chega, beija a princesa desfalecida, todo mundo se diverte, ela trepa no cavalo e “adiós, amigos”. E os coitados dos anões, onde ficam? Eles, que ficaram velando por ela dia e noite, que construíram o caixão de ouro, que mudaram seus hábitos de vida por ela... acho isso uma puta falta de consideração! Fora que os coitados, na descrição do dito homem, perguntam se ele é “ALTO e forte”... Não é muita humilhação?



Isso sem contar as cenas meio estranhas, tipo o anão bulinando o pobre do Dunga na hora de dormir na sala – visto que a nobre princesa estava ocupando as 7 camas dos pobres coitados (meu, a Branca de Neve devia ser MUITO grande... porque SETE camas?)...

Acho que a grande moral que os filmes da Disney passa para as crianças é: Não importa o quanto você seja nobre, simpático, cavalheiro. No fundo, é o cara dos looks que vai comer a princesa And that’s the ugly truth. Parece-me revoltante mas, com toda a sinceridade, não é essa a pura verdade? Melhor que as crianças saibam desde o começo - tanto menor será o tombo.

That’s all, honey.

x.o.,

r.


Revisão e Edição: a.


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