domingo, 25 de julho de 2010

On Confusions

Ir pra faculdade todos (ou quase todos) os dias, encontrar o mesmo grupo, almoçar e disputar a vida juntos (sim, porque compartilhar é falsidade). Um dia, não tão belo como dizem, você se pega olhando aquele que deveria, pela ordem das coisas e manutenção do status quo, ser apenas o seu colega ou no máximo amigo, não tão bonito, talvez um pouco gostoso. No começo, são só umas encaradas e em seguida alguns pensamentos do tipo "não pode ser, ele é estranho e ponto". Fala ponto, mas põe vírgula. Uma semana depois, você se pega delirando, cantando/conversando sozinho. Pimba! Esquizofrenia. A maioria prefere chamar de "paixão", ou alguns, sem a menor noção léxica e/ou sintática, de "amor".

Sempre a mesma ladainha... dias, semanas, às vezes meses enrolando, torrando a paciência dos amigos, se perguntando e aos outros: "será que rola?". Até que um dia, ocorre o inevitável. Felizes para sempre? Senta lá, Cláudia. O álcool entra, a verdade sai e você senta na boneca. Resolve abrir o jogo com o bofe, e aí você fica aguardando a mensagem dele. Quando chega, fica atordoado, sem sequer querer ler a mensagem, com medo do que possa vir, embora já saiba com total certeza que lá vem bomba. Sorte dos que entram pras estatísticas como os 0,0001% pra quem as coisas dão certo. Abre a mensagem, e boom: game over! "Serena, não faça confusão. Sorry about that..."

Fim do mundo! Fim do mundo? Cláudia, já não te mandei sentar lá?? Nada que um dia de ausência de pessoas conhecidas seguido de outro dia com compras não possam resolver. E no terceiro dia? Ressuscitou? Não, bee, aqui não é a Cleycianne. No terceiro dia... Serena's Party!

Agora, querid@, só mais duas coisas: se começou a dizer, ainda que bêbad@, não tente negar. Assuma de vez and be free. Mande mais uma meia dúzia de mensagens falando tudo e faça a biltre criatura reconhecer que você é autêntic@. A segunda, não esqueça que depois do 3° dia vem a segunda-feira, e então, lá estará o bofe. E agora? Evitá-lo? Cláudia, morre desgraçada! Vai lá, cumprimenta com sorriso no rosto e mostra quem é que está por cima. Por mais difícil que seja a situação, a segunda lição que deixo é: jamais, eu disse JAMAIS desça do salto. Cláudia sentada, ele envergonhado e você, mais imponente do que nunca. Lembre sempre: it's up to you, New York, New York.

Ah! Um videozinho lindo de uma música francesa sobre as idas e vindas do amor. Aqui.

That's all, honey!

d.

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